Projeto de Acessibilidade
Os projetos de acessibilidade nesse caso visam remover barreiras impeditivas de acesso, que geram mais do que só um impedimento físico, elas também impedem o usufruto por direito dos espaços físicos, propiciam acidentes e causam constrangimento.
Existem diversas orientações e detalhes que devem ser observados em um projeto de acessibilidade para banheiros adaptados para pessoas com mobilidade reduzida ou portadores de necessidades especiais. Todas as especificações para a correta execução de um banheiro para deficiente estão na norma NBR 9050, mas algumas das medidas e especificações que devemos ficar mais atentos são:
Largura e abertura da porta
Mínimo 80 centímetros de largura e precisa ser adotada soleira em rampa, além de abrir para fora – para que um cadeirante possa abrir a porta sem dificuldades.
Altura da pia
As louças são especiais e devem estar dentro das normas de segurança. A pia deve ser suspensa e sua borda superior estar entre 78 centímetros e 80 centímetros de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73 centímetros.
Altura e modelo do vaso sanitário
O vaso sanitário deve estar instalado a uma altura entre 43 centímetros e 45 centímetros do piso acabado – medida a partir da borda superior sem o assento.
Medidas internas do banheiro PNE
Precisa garantir o giro da cadeira livre, ou seja, para uma rotação de 360º é preciso que o banheiro PNE (portador de necessidades especiais) tenha 1,50 metro de diâmetro.
Oferecer banheiro adaptado para os clientes de bares e restaurantes, dentre outros espaços públicos ou privados destinados ao uso coletivo, passou a ser obrigação desde dezembro de 2000 e o acesso a ele deve ser desimpedido e 100% acessível.
Geralmente a primeira necessidade de uma casa adaptada para cadeirante é a eliminação dos degraus e construção de rampas de acesso. Se executadas corretamente, além de proporcionar mais conforto na circulação, as rampas também proporcionam autonomia.
Lembrando que uma casa para cadeirante, é também uma casa confortável para todos.
São consideradas rampas as superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5%. Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação, os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos.
A inclinação das rampas deve ser calculada conforme a seguinte equação: i= h x 100/c
Onde: i é a inclinação, expressa em porcentagem (%); h é a altura do desnível; c é o comprimento da projeção horizontal.
A inclinação máxima recomendada é 8,33%, sendo que em inclinações entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso. A largura das rampas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50m, sendo o mínimo admissível de 1,20 m.
Importante: Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado.
Quando se trata de projeto de acessibilidade para deficientes visuais, é fundamental que sejam previstos pisos podotáteis e comunicação braile em pontos intuitivos e estratégicos, além da remoção de qualquer barreira ou obstáculo que possa causar acidentes nas principais rotas e caminhos.
O Plano Diretor de cada cidade define a quantidade de vagas de estacionamento que devem ser reservadas para pessoas com necessidades especiais, de acordo com o uso da edificação e com a metragem quadrada construída, e devem ser posicionadas próximas à entrada.
As vagas reservadas para veículo no estacionamento devem ser sinalizadas e demarcadas com o símbolo internacional de acesso ou a descrição de idoso, aplicado na vertical e horizontal.
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