Projeto de Acessibilidade
As barreiras físicas muitas vezes impedem o usufruto dos espaços, além de serem um risco à vida de pessoas com deficiência. Os projetos de acessibilidade visam promover a inclusão social.
Projeto de Adequação Acústica
O processo de isolamento acústico em indústrias exige um estudo das condições do ambiente, equipamentos que deverão ser isolados e quais os materiais adequados.
Projeto de Conforto Térmico
No projeto térmico define-se a constituição das paredes, pavimentos, pontes térmicas, etc de modo a melhorar o conforto térmico e a eficiência energética.
Projeto de Brigada de Incêndio e Pânico
O projeto de incêndio serve para indicar os locais onde vai ficar a iluminação de emergência, extintores, detectores de fumaça, e, o mais importante, o projeto de incêndio serve para definir proteções passivas em caso de incêndio.
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Najet Saleh
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Acessibilidade na Hotelaria: como se adequar para melhorar a experiência do consumidor PCD
A acessibilidade na Hotelaria ainda é pouco explorada, porém um direito fundamental para garantir que pessoas com deficiência possam usufruir dos serviços de hospedagem de forma plena e autônoma. Em hotéis, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e outras regulamentações estabelecem diretrizes claras para adaptar os estabelecimentos de hospedagem às necessidades dessas pessoas. Por isso, hoje vamos explorar melhor o assunto e entender como se adequar. Importância da Acessibilidade na Hotelaria Antes de compreender de fato o que se é necessário desenvolver para se obter acessibilidade em uma hotelaria, vale entender a importância dela atualmente. Dados recentes do Ministério do Turismo, por exemplo, destacam desafios e oportunidades no turismo para pessoas com deficiência no Brasil. Em 2023, 53,5% dos turistas com deficiência deixaram de viajar para destinos nacionais devido à falta de acessibilidade. A maioria desses turistas são mulheres (64,4%), com idade entre 41 e 50 anos (24,3%), e residentes na região Sudeste (49,1%). Além disso, 49% costumam viajar acompanhados. A pesquisa também revelou que 23,39% dos participantes possuem renda própria de até um salário mínimo, enquanto 21,30% têm renda superior a seis salários mínimos. Isso indica que, apesar das limitações de acessibilidade, há um segmento significativo com potencial econômico para o setor turístico. No cenário internacional, estima-se que 70% das pessoas com deficiência na Europa tenham capacidade financeira e física para viajar, representando um mercado potencial de 27 milhões de viajantes. Esses dados reforçam a importância de investimentos em infraestrutura e serviços acessíveis para atender a essa demanda crescente e promover a inclusão no turismo. Como adequar a Acessibilidade na Hotelaria Após saber o quanto a falta de acessibilidade tem afetado o público em potencial, fica claro que hotéis ainda precisam melhorar seus ambientes para se tornarem mais inclusos. E como se adequar? A seguir a Medvitae Arquitetura selecionou alguns pontos a serem considerados. Para meios de hospedagem já existentes Os estabelecimentos construídos até 29 de junho de 2004 devem observar exigências específicas para garantir a acessibilidade, tanto nos dormitórios quanto nas áreas comuns. Assim, se o hotel já existe há um bom tempo será necessário adequar principalmente quartos e áreas comuns. Segundo as regras, é necessário que 10% dos dormitórios sejam acessíveis. Desses, ao menos 5% devem seguir as especificações construtivas detalhadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), como dimensões adequadas para acesso e circulação, banheiros acessíveis, chuveiros com barras deslizantes, e sistemas de comunicação acessíveis (como campainhas sonoras e luminosas). O restante dos 10% pode contar com ajudas técnicas, como barras de apoio no chuveiro e dispositivos de amplificação de som. As áreas comuns, como recepção, garagens, elevadores e restaurantes, por outro lado, também devem ser adaptadas para garantir o acesso de pessoas com deficiência. No entanto, caso seja impossível cumprir integralmente as normas de acessibilidade, o estabelecimento deverá adotar medidas compensatórias, como o uso de dispositivos móveis com chamada em vídeo ou a disponibilização de informações em braile. Se a adaptação completa for inviável, o estabelecimento pode realizar adaptações razoáveis. Isso inclui a redução proporcional das exigências para os dormitórios, desde que atenda, ao menos, 2% dos dormitórios com as especificações de acessibilidade. O prazo para adequação dessas normas era até 3 de dezembro de 2024, conforme o Decreto nº 11.303, de 22 de dezembro de 2002. Assim, se você ainda não se adequou pode levar multa em uma possível fiscalização. Estabelecimentos que foram construídos ou reformados após 2004, mas até 2018, por outro lado, devem cumprir as mesmas exigências descritas para os meios de hospedagem já existentes. A proporção de 10% de dormitórios acessíveis é a mesma, mas a distribuição de características e recursos de acessibilidade varia conforme a tipologia do dormitório. Projetos protocolados após janeiro de 2018 Para os projetos protocolados após 2018, a exigência de acessibilidade se torna ainda mais rigorosa. Além de 10% dos dormitórios serem acessíveis, 5% devem cumprir requisitos construtivos específicos, enquanto os outros 95% podem contar com recursos de acessibilidade, como ajudas técnicas. Esses dormitórios devem ser distribuídos por todos os níveis do estabelecimento, e a distribuição deve seguir uma rota acessível, evitando a segregação das pessoas com deficiência. Microempresas e empresas de pequeno porte recebem um tratamento diferenciado e simplificado, conforme estabelecido pela Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência. O Decreto nº 9.405, de 11 de junho de 2018, traz regras específicas para esses tipos de empreendimentos, buscando viabilizar a implementação das normas de acessibilidade de forma proporcional e adaptada à realidade dessas empresas. Em casos em que as adaptações exigidas pela legislação não acabem viáveis devido a limitações técnicas, há alternativas previstas pelo Projeto de Lei 230/2019. O estabelecimento poderá oferecer um desconto de 10% no valor da diária para pessoas com deficiência, caso o laudo técnico comprove a impossibilidade de adaptação devido a riscos estruturais. Essa alternativa é uma forma de equilibrar a inclusão com a viabilidade técnica. Ainda não tem um laudo de acessibilidade? Converse agora mesmo com um consultor especializado.
Portas em sequência nas empresas: veja o que diz a NBR9050/20 fala sobre o assunto
A acessibilidade é um dos pilares fundamentais para a criação de espaços inclusivos, e isso inclui detalhes que, muitas vezes, passam despercebidos no dia a dia, como o espaço adequado para a utilização de portas em sequência nas empresas. Você sabia que existe uma norma específica que orienta sobre isso? Estamos falando da NBR 9050/20, que estabelece diretrizes para a acessibilidade em edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. O Que Diz a NBR 9050/20 sobre as portas em sequência nas empresas? Segundo a norma, para garantir a acessibilidade adequada em ambientes empresariais, é essencial prever algumas características importantes das portas em sequência nas empresas. Veja quatro delas: Espaço para rotação de 360° Esse espaço acaba fundamental para que uma pessoa em cadeira de rodas consiga girar completamente em torno do próprio eixo, sem encontrar barreiras. Isso facilita a mobilidade e evita situações constrangedoras ou perigosas para o usuário. Espaço para varredura das portas A “varredura”, por outro lado, é o movimento que a porta faz ao abrir e fechar. Garantir esse espaço evita que a porta esbarre em alguém ou em algum objeto, proporcionando mais segurança e conforto. 0,60 m ao lado da maçaneta Segundo a norma, também é necessário manter um espaço de pelo menos 60 cm ao lado da maçaneta para permitir que a pessoa em cadeira de rodas consiga se aproximar, alcançar e manusear a porta com facilidade. Vão livre da porta igual ou superior a 0,80 m Conforme o item 6.11.2.4 da norma, o vão livre — ou seja, o espaço real que fica disponível para a passagem quando a porta está aberta — deve ser de, no mínimo, 80 cm. Esse espaço é o suficiente para permitir a passagem de cadeiras de rodas e outros dispositivos de mobilidade. Por que falar sobre portas em sequência nas empresas é importante? Vale pontuar que garantir esses espaços não são apenas uma questão de cumprir normas, mas de promover um ambiente inclusivo e acessível para todos. Pessoas com mobilidade reduzida, idosos, crianças e até mesmo quem está temporariamente com dificuldades de locomoção (como após uma cirurgia) se beneficiam dessas adaptações. Assim, empresas que investem em acessibilidade demonstram compromisso com a diversidade e a inclusão, além de se adequarem às legislações vigentes, o que evita multas e problemas legais. Quer melhorar o espaço da sua empresa e torná-lo mais inclusivo? Entre em contato com a Medvitae Arquitetura!
Os benefícios de investir em Inclusão nas Empresas
Em um cenário empresarial cada vez mais competitivo, investir em diversidade e inclusão nas empresas é uma estratégia que vai além de responsabilidade social — trata-se de transferências de resultados concretos e melhorar o ambiente corporativo. Empresas que promovem a inclusão entre seus colaboradores, integrando diferentes perspectivas, etnias, interesses e capacidades, tornam-se mais preparadas para enfrentar desafios e inovar em um mercado dinâmico. Uma pesquisa conduzida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que, por exemplo, que entre as quase 14 mil empresas comprovadas, 60% experimentaram um aumento significativo nos lucros após implementarem políticas de inclusão e diversidade. Isso demonstra que um ambiente mais plural tende a ser mais produtivo, uma vez que diferentes pontos de vista enriquecem o processo de tomada de decisão, promovendo soluções mais inovadoras. Além disso, estudos publicados pela Harvard Business Review mostram que empresas com políticas inclusivas têm 17% mais colaboradores engajados e engajados a colaborar com os objetivos da organização. O respeito às diversas opiniões diminui a ocorrência de conflitos internos e cria um ambiente de trabalho mais harmonioso e focado na colaboração. Benefícios de inclusão nas empresas 1. Melhora no clima organizacional e nos resultados Quando uma empresa investe em diversidade, o clima organizacional tende a melhorar significativamente . Colaboradores que se sentem ouvidos e incluídos nas discussões internacionais estão mais interessados em se engajar e contribuir para o sucesso da organização. Além disso, a inclusão promove um ambiente de menor resistência às mudanças. Uma diversidade de ideias facilita a inovação e a evolução da empresa, o que minimiza a tendência natural de se apegar a antigas formas de trabalho. 2. Criatividade e inovação Empresas inclusivas também colhem os frutos da criatividade . Com colaboradores de diferentes origens e experiências, surgem ideias inovadoras que podem transformar produtos e processos. Em ambientes diversos, os funcionários se sentem mais motivados a compartilhar suas ideias, sabendo que serão ouvidos e valorizados. 3. Menor resistência às mudanças Outro benefício direto de uma política de inclusão é a redução da resistência às mudanças. O ser humano tende a o que já conhece, mas em um ambiente plural, onde prefere diferentes visões são debatidas, a acessibilidade de novos processos se torna mais fácil. As equipes passam a ser mais flexíveis e adaptáveis, prontas para evoluir e abraçar novos desafios. Como inserir mais inclusão nas empresas Investir em inclusão nas empresas é mais do que uma estratégia ética — é uma forma de garantir o crescimento sustentável da empresa. Ao valorizar a diversidade, à medida que as organizações ganham em inovação, clima organizacional e, acima de tudo, resultados. Assim, para as empresas que desejam prosperar no cenário atual, incorporar políticas de inclusão é um passo fundamental para se manterem relevantes e competitivas. No campo da arquitetura, por exemplo, vale preparar os espaços para receber colaboradores que necessitem de espaços inclusivos. As empresas devem garantir que todos os seus colaboradores, independentemente das suas condições físicas ou cognitivas, tenham acesso a todos os espaços e recursos. Um ponto essencial nesse processo é a obtenção de um laudo de acessibilidade, que avalia se as estruturas e os serviços da empresa estão adequados às normas vigentes, permitindo que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida possam desempenhar suas funções de forma plena e confortável. Nesse aspecto, contar com especialistas é fundamental. A Medvitae Arquitetura é uma referência em projetos e consultorias externas para a acessibilidade, atuando diretamente na adequação de ambientes corporativos. A empresa oferece soluções que garantem o cumprimento das exigências legais, ao mesmo tempo que proporcionam um espaço inclusivo e acessível para todos.
Autismo e Arquitetura: como projetar espaços inclusivos e seguros
Quando falamos de autismo e arquitetura, muitas vezes pensamos apenas nos aspectos comportamentais e sensoriais que afetam as pessoas com esse transtorno do neurodesenvolvimento, no entanto, a arquitetura pode influenciar o bem-estar dessas pessoas e promover ambientes mais adequados às suas necessidades singulares mais do que se imagina. Vale pontuar que o autismo não é uma doença, mas sim uma condição que requer um olhar cuidadoso e amável, especialmente ao criar espaços que contribuam para um ambiente saudável e acolhedor. A seguir, a Medvitae Arquitetura explora o assunto e traz algumas soluções para empresas que desejam adaptar seus espaços com foco na acessibilidade. Como melhorar a arquitetura para pessoas com autismo O autismo é uma condição de neurodesenvolvimento que afeta cada pessoa de forma singular, exigindo uma abordagem cuidadosa na criação de ambientes que atendam às suas necessidades sensoriais e cognitivas. A arquitetura, nesse contexto, não é apenas uma questão estética, mas uma ferramenta poderosa para promover o bem-estar e a inclusão. Ao projetar para pessoas com autismo, é essencial levar em conta elementos que ofereçam conforto e segurança, além de considerar suas particularidades sensoriais. Mas como garantir que esses espaços sejam acolhedores, especialmente em ambientes públicos? Primeiramente, há diretrizes gerais que podem ser seguidas para criar espaços inclusivos. Uma das considerações principais é a acústica. Ambientes com isolamento acústico adequados, que minimizem ruídos e ecos, por exemplo, são fundamentais para trazer uma sensação de tranquilidade. Muitas pessoas com autismo podem se sentir sobrecarregadas em espaços barulhentos, sendo essencial reduzir esses estímulos. Outro ponto essencial é a previsibilidade do ambiente. Dicas visuais, como sinalizações claras sobre o que será encontrado em cada área, podem ajudar a diminuir a ansiedade. Isso pode ser aplicado, por exemplo, em escolas, empresas ou aeroportos, onde plaquinhas indicam se a sala estimulará a visão, o som ou o tato. Essa previsibilidade ajuda a pessoa a se preparar para os estímulos e se sentir mais confortável. A rotina também é muito importante para muitas pessoas com autismo, pois a quebra de padrões pode gerar desorganização sensorial e emocional. Portanto, projete espaços que respeitem a continuidade e a rotina é uma estratégia eficaz. Ao mesmo tempo, é vital pensar em “espaços de fuga”, áreas onde uma pessoa possa se retirar e recuperar o equilíbrio sensorial quando os estímulos se tornarem excessivos. Esses espaços devem ser neutros e menos estimulantes, oferecendo um refúgio seguro. Além disso, ao desenhar espaços públicos, como aeroportos, escolas ou hospitais, é importante criar ambientes que promovam a segurança física. Isso inclui o uso de materiais acolchoados, proteção em pilares e quinas, e até mesmo graus de proteção em áreas elevadas, prevenindo acidentes. Em momentos de crise, pessoas com autismo podem se autoagredir ou agredir outras pessoas, o que torna essencial projetar locais que garantam a integridade física de todos os envolvidos. A divisão dos estímulos sensoriais em diferentes áreas também é necessária. Separar ambientes com foco em estímulos auditivos, visuais ou táteis ajuda a evitar a sobrecarga sensorial. Muitas vezes, projetar um espaço com estímulos demais pode ser aversivo para algumas pessoas, reforçando a importância de criar transições suaves entre áreas sensoriais diferentes. A importância do Laudo de Acessibilidade no autismo e arquitetura Quando se fala em criar espaços inclusivos para pessoas com autismo na arquitetura, o laudo de acessibilidade surge como um elemento essencial no processo de planejamento e execução de projetos inovadores. Emitido por profissionais especializados, como arquitetos ou engenheiros, o documento avalia o espaço e verifica se ele está adequado para garantir a segurança, o conforto e a autonomia das pessoas com necessidades especiais. No caso de indivíduos com autismo, o laudo não só avalia questões físicas, como rampas, corrimões e sinalização, mas também aspectos sensoriais que podem impactar diretamente o bem-estar dessas pessoas. A acessibilidade vai além das barreiras físicas. Ela abrange o ambiente como um todo, incluindo o controle de estímulos auditivos, visuais e táteis. Um laudo bem elaborado identifica pontos críticos onde a sobrecarga sensorial pode ocorrer, recomendando melhorias como o uso de materiais acústicos para reduzir ruídos ou a criação de áreas de transição e fuga, que ajudam as pessoas com autismo a se reorganizarem emocionalmente em situações de estresse. Além disso, ele garante que o projeto atenda às normas técnicas de acessibilidade, como a NBR 9050, que estabelecem parâmetros para a construção de ambientes inclusivos. Isso é especialmente importante em locais públicos, como aeroportos, escolas, hospitais e centros de lazer, onde é necessário abranger uma diversidade de necessidades sensoriais e cognitivas, proporcionando uma experiência segura e acessível para todos. Na Medvitae Arquitetura somos especializados na construção desse laudo. Converse com um especialista e peça o seu!
Alvará Sanitário: quem precisa realizá-lo?
O alvará sanitário, também conhecido como licenciamento sanitário, é essencial para a formalização e funcionamento regular de determinados tipos de estabelecimentos. Este documento é emitido pela Vigilância Sanitária Municipal e é necessário para empresas que mantêm atividades vinculadas ao controle sanitário. Neste artigo, portanto, a Medvitae Arquitetura, conta com quem precisa realizá-lo e como a arquitetura de acessibilidade pode ajudar neste processo. venha. Quem precisa do Alvará Sanitário? Entre os exemplos de estabelecimentos que precisam de alvará sanitário estão aqueles que produzem, beneficiam, manipulam, fracionam, embalam, reembalam, importam, exportam, vendem ou dispensam produtos de higiene pessoal, saneantes, perfumes, cosméticos e correlatos. Além disso, empresas que produzem insumos para cosméticos e saneantes e entidades que prestam serviços de controle de polícia urbana também necessitam desse licenciamento. Classificação de Risco: baixo e alto Os estabelecimentos que necessitam de alvará sanitário estão classificados em duas categorias de risco: baixo e alto. 1. Atividades de baixo risco Para as atividades de baixo risco, o processo de licenciamento é simplificado, podendo ser feito de forma eletrônica ou presencial mediante a apresentação de informações e declarações assinadas pelo responsável legal do estabelecimento, por exemplo. 2. Atividades de alto risco Para atividades de alto risco, o licenciamento sanitário é mais complexo e exige aprovação de projeto de infraestrutura, inspeção sanitária e análise documental antes do início das operações do empreendimento. A importância deste tipo de documento A entrega do abastecimento sanitário se torna importante porque traz: Garantia de conformidade: demonstra que o estabelecimento atende às normas de saúde e segurança. Confiança do consumidor: aumenta a confiança dos clientes e parceiros comerciais. Evitar penalidades: prevê sanções legais que podem incluir multas e até a interdição do estabelecimento. O projeto Arquitetônico O projeto LI, como vimos, é uma peça fundamental no processo de obtenção do alvará sanitário, especialmente para atividades de alto risco. Ele deve incluir: Plantas baixas detalhadas: mostrando a disposição de todos os ambientes e instalações. Especificações técnicas: detalhes sobre materiais utilizados, sistemas de ventilação, iluminação e outros elementos essenciais. Fluxo de operações: indicação clara de como será o fluxo de pessoas, produtos e resíduos dentro do estabelecimento. Acessibilidade: Garantia de que todas as áreas sejam acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida, conforme as normas de acessibilidade. Segurança e higiene: implementação de medidas de segurança e higiene, como áreas específicas para descarte de resíduos, instalações sanitárias adequadas, etc. A importância de um arquiteto especialista em acessibilidade A contratação de um arquiteto especialista em acessibilidade, por outro lado, pode ser uma excelente escolha para obter o saneamento básico, especialmente para atividades de alto risco. Isso porque o profissional tem o conhecimento necessário para garantir que o projeto de infraestrutura atenda a todas as exigências legais e sanitárias, incluindo a acessibilidade, que é um requisito cada vez mais importante para a obtenção de licenças e alvarás. Como a Medvitae Arquitetura pode ajudar A Medvitae Arquitetura pode ajudar sua empresa em todas as etapas do processo de obtenção do alvará sanitário. Com uma equipe especializada e experiente, a Medvitae oferece suporte completo, desde a elaboração do projeto até a finalização do processo de licenciamento, garantindo que seu estabelecimento esteja conforme todas as normas sanitárias e acessível a todos. Converse com a nossa equipe agora mesmo!
Cores dos pisos táteis: necessidade de contraste para segurança
Os pisos táteis são componentes fundamentais na acessibilidade urbana e orientação e orientação para pessoas com deficiência visual devido a seus núcleos. Além de serem desenvolvidos com relevos específicos para facilitar a identificação através do toque com os pés ou bengalas, esses pisos também possuem um cor como característica importante. A pergunta que surge frequentemente, no entanto, é: os pisos táteis precisam ser coloridos? A resposta é sim, e a razão principal não é a estética, mas sim a segurança. Importância do contraste nas cores dos pisos táteis O principal objetivo das cores nos pisos táteis é o contraste . Ele acaba de ser essencial para garantir que pessoas com baixa visão possam identificar facilmente a presença desses pisos e assim evitar acidentes. A cor do piso tátil deve contrastar com a cor do piso ao redor para que seja claramente visível, segundo a norma. Por exemplo, em uma calçada de cor clara, como o cinza-claro, o piso tátil ideal seria de uma cor escura, como preto ou vermelho-escuro. Por outro lado, em uma superfície escura, como asfalto negro, o piso tátil deve ser claro, como amarelo ou branco. Esse contraste visual ajuda as pessoas com baixa visão a detectar mudanças no piso e identificar áreas de atenção, como escadas , rampas e travessias de pedestres. Normas e regulamentações A legislação brasileira, por meio da Norma Brasileira NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por outro lado, estabelece diretrizes específicas sobre o uso dos pisos táteis, incluindo aspectos relacionados ao contraste de núcleos. A NBR 9050 , por exemplo, exige que os pisos táteis de alerta e direcional apresentados em contraste de cor em relação ao piso adjacente, garantam a melhor percepção possível para pessoas com deficiência visual. Tipos de pisos táteis e seus núcleos Os pisos táteis, por sua vez, podem ser divididos principalmente em dois tipos: alerta e direcional. Cada um tem um papel específico e ambos precisam ter um contraste adequado. Piso Tátil de Alerta : utilizado para sinalizar mudanças de direção, início e fim de escadas, rampas e áreas de perigo. Geralmente são encontrados em cores como amarelo, vermelho e preto, que oferecem bom contraste em diferentes superfícies. Piso Tátil Direcional : usado para orientar o percurso de pessoas com deficiência visual em áreas abertas e amplas, como praças e estações de transporte. As cores também variam, mas o selecionado de contraste permanece essencial. Evitando acidentes A aplicação correta das cores dos pisos táteis é uma medida preventiva contra acidentes. Em locais onde o piso tátil não é claramente visível devido à falta de contraste, pessoas com deficiência visual não podem perceber mudanças importantes no ambiente, o que pode levar a quedas e outros acidentes graves. Por exemplo, em uma estação de metrô, se o piso tátil de alerta próximo às bordas da plataforma não tiver uma cor contrastante com o piso geral da plataforma, pode ser difícil para uma pessoa com baixa visão perceber o limite seguro, aumentando o risco de cair nos trilhos. Considerações estéticas e urbanísticas Embora a escolha das cores dos pisos seja uma questão de segurança, também é possível considerar a harmonia estética com o ambiente urbano. No entanto, é vital que essa consideração estética nunca comprometa o contraste necessário para a segurança. Projetos de urbanismo e design de interiores devem sempre priorizar a acessibilidade e a segurança, utilizando núcleos que cumpram os requisitos de contraste estabelecidos pelas normas. Conclusão Por fim, lembre-se: os pisos táteis precisam sim ter cores, mas não para fins estéticos. A escolha delas é fundamental para garantir o contraste necessário que permite às pessoas com deficiência visual se orientarem e evitarem acidentes. A deve sempre ser uma prioridade, e o uso correto das cores de segurança nos pisos táteis é um elemento importante para um ambiente mais acessível e seguro para todos. Converse com o especialista em acessibilidade da Medvitae Arquitetura e saiba como melhorar sua empresa.
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